20 de ago. de 2012

22ª Bienal do Livro de São Paulo

Visões da rua a partir do
Museu da Língua Portuguesa
(fotografias de Pâmela Lino)

A Produção Literária realizou mais uma de suas excursões (ou seriam incursões?): desta vez programamos um final de semana passeando na 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, em que aproveitamos para também visitar alguns pontos de referência literários, gastronômicos e artísticos da cidade.

Saímos do Parque Infantil, em Araraquara, na manhã do sábado, 18 de agosto, e a van nos deixou na entrada da Estação da Luz, em São Paulo. Ali visitamos o Museu da Língua Portuguesa, cuja atração principal foi a antologia literária projetada na Praça da Língua, e depois a estação ferroviária propriamente dita. Na hora do almoço, caminhamos até o Mercado Municipal Paulistano, onde pudemos, após uma longa espera, experimentar seu lendário pão com mortadela. Para encerrar a programação de visitações, passamos o restante da tarde em visita à Pinacoteca do Estado.

Visões do Sítio do Sol
(fotografias de Pâmela Lino)

Complementando as referências literárias, gastronômicas e artísticas - e talvez reunindo-as todas num só evento especial -, tivemos também uma atração, digamos assim, ecológica: o pernoite de sábado para domingo aconteceu no Sítio do Sol, no município de Mairiporã, às margens do rio Juqueri, no meio da Serra da Cantareira. Atração "ecológica" porque "bucólica" não seria a palavra correta, uma vez que não haviam rebanhos a pastorear. No sítio pudemos conhecer a biblioteca do Sargento Adherval Costa, composta por uma coleção de obras raras de fins do séc. XIX até a primeira metade do séc. XX. Os livros, todos eles caprichosamente encadernados e classificados, versavam sobre as mais diversas frentes das ciências humanas: Literatura, Crítica Literária, História, Filosofia, Sociologia, Linguística, Antropologia, Etnografia, Folclore, Ciência Política, Artes Plásticas, Geografia, Psicologia e... Culinária, é claro. A biblioteca do Sargento Adherval Costa foi uma forte referência literária, que reuniu-se ao farto e delicioso churrasco oferecido pelos anfitriões, Senhor Osiris e Dona Rita (os pais de Pâmela Lino, diga-se de passagem; respectivamente sogro e sogra deste Assis que vos escreve), e então ao violão e às improvisações junto à fogueira, que completaram as referências gastronômicas e artísticas do encontro. Na manhã seguinte (19 de agosto), após um delicioso café da manhã, descemos pela mata ciliar até as margens do rio Juqueri, onde caminhamos e observamos a avifauna da mata nativa: aí a parte "ecológica" da viagem.


Depois de tudo isso, despedimo-nos de nossos anfitriões e partimos de volta para a cidade. Visitamos a 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo - talvez a maior feira de livros da América Latina. Vamos ver: ano que vem planejamos uma viagem à XVI Bienal do Livro do Rio [de Janeiro]...


Ofertas imperdíveis de última hora, encontros casuais com grandes figuras do meio literário brasileiro, filas intermináveis, empurra-empurra, impaciência, satisfação por encontrar aquele livro que se estava procurando, conversas imprevistas sobre assuntos dos mais diversos e o lançamento do livro "Contos Reunidos", do Grupo da Rua Três (que merece um post só pra ele): entre essas e outras, o pessoal da Produção Literária aproveitou bem o passeio.


Terminado o dia, como não podia faltar, ainda tivemos tempo para comer uma pizza antes de pegar a estrada de volta para Araraquara, cheios de planos para futuras incursões (não seriam excursões?).


2 comentários:

  1. Oi pessoal, vim só fazer uma visita e matar as saudades. Muito legal o blog. Bom ver vocês. Um beijo, ana mariano

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  2. Obrigado, Ana!
    Fique atenta aos posts "pendentes": o lançamento dos 'Contos Reunidos' na Bienal e, é claro, a sua presença e a de Luiz Ruffato em Araraquara.
    Um grande abraço!
    Assis

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