A Flip estava diferente. Na última edição, por exemplo, era Drummond pra todos os lados: estátua, fotos, trechos de poemas. Já este ano, Graciliano Ramos, o escritor homenageado, ficou de lado. Houve eventos interessantes nas duas casas Folha, no Instituto Moreira Salles, na Casa da Cultura, na Casa do Autor Roteirista, com uma programação paralela muito mais diversificada que em outras edições.
No
sábado pela manhã, a Casa Folha 2 ficou entupida de gente. Alguns dos que
estavam do lado de fora nem sabiam o que acontecia e mesmo assim se acumulavam
na Rua do Comércio. Do lado de dentro, Zeca Camargo falava do livro “Nu”, uma autobiografia.
À tarde, o que mais me chamou a atenção na programação foi
um bate-papo na Casa do Autor Roteirista, com o diretor de cinema e televisão
Luiz Fernando Carvalho. Entre outras coisas, ele falou da sua experiência na
elaboração do roteiro de seus filmes, na direção de algumas novelas como Helena e Esperança; ainda comentou sua minissérie Subúrbia, que foi ao
ar no ano passado, na Rede Globo. O local ficou lotado, obviamente. Vários
globais apareceram no evento. Quando terminou, fui até a Mariana Ximenes e pedi
pra mãe dela tirar uma foto nossa, depois tirei uma com José de Abreu e, por
fim, com Thelma Guedes, autora de telenovelas como O profeta, Cama de
gato e Cordel Encantado. Eu disse que adoro o trabalho dela e blá blá blá.
E à noite, como de costume, tudo terminou em pizza.
No domingo depois do almoço fomos a caminho da Estrada Real,
mas acabamos dentro da mata, nas pedras duma cachoeira. Entre fotos e
escorregões salvaram-se todos. E nós nem sabíamos que a maior aventura seria na
volta, a caminho de Araraquara.
Victor Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário